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10 NOV 2012

Sotero Tech em matéria no Globo Educação

Jogos contribuem para o aprendizado

Games eletrônicos, que fazem parte do dia a dia dos jovens, estão sendo adotados por instituições de ensino como novos aliados na educação

Quando se fala em jogos, normalmente pensamos em brincadeira de criança, mas eles podem ir muito além disso, e servir como instrumentos lúdicos de aprendizado para todas as idades. As novas tecnologias impulsionaram o mercado dos jogos ou games, como também são conhecidos, e independente dos produtos serem oficialmente educativos ou comerciais, é sempre possível motivar os alunos, como conta por experiência própria o professor Marcos Pessoa, que dá aulas de Educação e Tecnologias na Faculdade Metropolitana de Camaçari (Famec), na Bahia.

"Sempre fui um consumidor de jogos, desde a época do Atari. Eles sempre me ensinaram coisas, independente de serem pedagógicos ou não. O tempo passou, me tornei professor de Português, e fiquei surpreso quando notei a empolgação dos alunos durante uma aula na qual eu falava de narrativas mitológicas. Os meninos, na faixa dos 11 ou 12 anos, disseram que reconheciam os personagens de um game, chamado "God of War" (Deus da Guerra), e isso me chamou a atenção. Fui estudar o assunto e usei-o como tema para o mestrado em Educação Contemporânea da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). O que eu percebo é que a nova geração joga bastante. Eles interagem com computadores, tablets, smartphones... e a escola precisa estar mais atenta para estes dispositivos que permeiam a vida dos jovens, e aprender a usá-los como aliados na educação", ressalta o professor.

Em sua tese de mestrado, Pessoa analisou a relação entre jogos eletrônicos e literatura, estudando casos como o do livro "A Divina Comédia", do autor italiano Dante Alighieri, cuja primeira parte, "O Inferno", foi transformada em um game comercial. Na Uneb, ele acompanhou o processo de criação do jogo "Búzios – Ecos da Liberdade", sobre a Revolta dos Búzios, que aconteceu na Bahia no fim do Século 18. O objetivo do jogo é simular o contexto da sociedade baiana da época, misturando personagens reais e fictícios. "O game já está sendo utilizado por algumas turmas de Ensino Fundamental em Salvador e vemos que os alunos realmente aprendem o conteúdo", conta o educador.

Veja mais sobre o jogo "Búzios – Ecos da Liberdade" no site do projeto.

E será possível criar uma cidade inteira com a ajuda de um jogo? Sim, e o game "Kimera – Cidades Imaginárias" dá uma mãozinha nesse processo. O jogo permite representar, simular e relacionar os espaços da uma cidade, sejam eles reais ou não, e está em fase de desenvolvimento, segundo Mariano Maia, diretor da empresa Sotero Tech, responsável pela parte técnica do projeto. O conteúdo é pensado pelo Grupo de Geotecnologias, Educação e Contemporaneidade (Geotec) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). "O jogo não tem intenções de representar a vida real, podendo funcionar como simulacro de um mundo imaginário. A criança pode criar uma ordem própria de entendimento do espaço da cidade", explica Tânia Maria Hetkowski, coordenadora do Geotec.

Os alunos dos cursos técnicos e profissionalizantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) da Bahia estão usando jogos que tornam o aprendizado mais atraente, conta Ricardo Santos Lima, gerente de Educação a Distância do Senai.

"Trabalhamos nos jogos conteúdos de Química, Física e Matemática, lançando desafios para os alunos. Eles precisam usar os conhecimentos que aprenderam para resolver os problemas e avançar na brincadeira. Jogando, os alunos desenvolvem também mais atenção, senso de equipe e capacidade de tomar decisões", ressalta.

*Texto retirado do site: Globo Educação

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